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Sérgio Etchegoyen

(Gabinete de Segurança Institucional) – o general gaúcho Sérgio Etchegoyen, 64 anos, assumiu como ministro-chefe a Secretaria de Segurança Institucional. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também ficará subordinada à pasta.

Atuando desde março de 2015 como chefe do Estado-Maior do Exército brasileiro, coordenando a atuação operacional e a política estratégica dos militares em todo o país, Etchegoyen é natural de Cruz Alta e ingressou na Academia Militar das Agulhas Negras, que forma os oficiais militares, em 1º de março de 1971, tendo escolhido a arma de Cavalaria.

Comandou, como general, a 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, de 2005 e 2006, em Dourados (MS), a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, de 2007 a 2009, no Rio de Janeiro, e a 3ª Divisão de Exército – Divisão Encouraçada, de 2011 a 2012, em Santa Maria (RS), tendo sido considerado por alguns militares como um perfil mais "linha dura".

Em 2014, após a divulgação do relatório das conclusões da Comissão Nacional da Verdade, que investigou fatos ocorridos durante o regime militar, manifestou-se sobre a questão, ao ter o nome do pai, general Leo Guedes Etchegoyen, morto em 2003, incluído na lista de 377 agentes do Estado considerados responsáveis por crimes na época da ditadura.

Em nota divulgada na época, o general Sérgio Etchegoyen protestou contra a inclusão do nome, afirmando que a Comissão da Verdade tinha o propósito de "puramente denegrir" a imagem do general Leo Etchegoyen, não tendo contatado a família para obter informações e chamando de "levianas" as acusações.

Em 2015, já no Estado-Maior do Exército, atuou no processo de implantação do Sistema de Monitoramento das Fronteiras (Sisfron) pelo Exército em Rondônia, que consiste em uma rede de sensores será instalada ao longo das divisas do país para identificar invasões e crimes registrados na região, como o combate ao tráfico de drogas e armas e contrabando.

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