Leonardo Picciani - Hold

Leonardo Picciani

(Esporte) – o jovem e experiente político fluminense é o titular da pasta do Esporte.

Advogado, 36 anos, está em seu quarto mandato de deputado federal. Ele é o herdeiro de tradicional família de políticos do Rio de Janeiro. Seu pai, Jorge Picciani, uma das mais expressivas lideranças da Assembleia Legislativa daquele estado.

Foi secretário estadual de Habitação, durante o primeiro governo de Sérgio Cabral (PMDB/RJ).

Desde seu primeiro mandato Picciani destaca-se na Câmara dos Deputados. Ele relatou projetos importantes, como o novo marco legal das Agências Reguladoras e o que estabelece limites para o uso de medidas provisórias pelo governo. Ele também foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante da Casa.

Ao ocupar o cargo de líder da bancada, o peemedebista aproximou-se da presidente Dilma Rousseff. Ele tentou manter o partido unido mas, sem sucesso, liberou seus comandados a votar como quisessem quanto ao processo de impeachment. Picciani votou contra o afastamento de Dilma Rousseff.

Mesmo indo contra a cúpula do partido, ele conseguiu espaço e representa o PMDB do Rio de Janeiro no novo ministério. A seu favor, nesse momento, contou o fato de, durante a campanha eleitoral de 2014, ele ter apoiado a chapa “Aezão” (Aécio Neves presidente e Pezão governador) em seu estado.

Fica claro, desse modo, o perfil “elástico” de Leonardo Picciani, um político que se adapta rapidamente a qualquer situação.

No comando do ministério, ele terá como desafio propor políticas que estimulem tanto o esporte de alto desempenho quanto aquelas que gerem impactos positivos nos estratos inferiores da sociedade. Com poucos recursos em caixa, não será fácil.

Ele já teve problemas com a Justiça. Em 2012, a Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro instaurou investigação para apurar se Picciani cometeu crime eleitoral no registro de sua candidatura em 2010.

Já na campanha de 2014, Picciani foi alvo de representação no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro por captação e gastos ilícitos. O processo segue em segredo de Justiça.

No âmbito da Operação Lava-Jato, seu nome aparece na lista da Odebrecht apreendida pela Polícia Federal em março último. O ministro nega as acusações.

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