(Integração Nacional) – o jovem político paraense é mais um peemedebista a integrar o governo de Michel Temer.
Administrador de empresas, 37 anos, ele é filho do senador Jáder Barbalho (PMDB/PA), uma das mais controversas figuras da política brasileira. Apesar de o novo ministro pertencer à cota do PMDB, é do conhecimento geral que seu pai “bancou” sua nomeação.
Helder iniciou sua vida pública na condição de vereador no município de Ananindeua (PA). Depois, elegeu-se deputado estadual e, em 2008, foi eleito prefeito da cidade, voltando ao comando quatro anos depois. Em suas duas gestões teve como foco principal a criação de empregos e a geração de renda.
Em 2014, foi derrotado por Simão Jatene (PSDB/PA) na disputa pelo governo do estado.
Dentro do acordo político então celebrado entre o PT e o PMDB, no final de 2014 Helder foi nomeado para o ministério da Pesca e Aquicultura, cargo que ocupou até outubro de 2015, quando a pasta foi extinta. O ministério foi transformado em secretaria, e Helder seguiu à frente dela até abril último.
A nomeação do jovem político não é consenso dentro do PMDB. Muitos temem que ele fique à sombra de seu pai e, com isso, problemas sejam criados para a administração Temer. Também entre os aliados a nomeação de Helder dividiu opiniões. É preciso lembrar também que Helder foi confirmado do cargo minutos antes da cerimônia de posse.
No comando da Integração Nacional, Helder terá grandes desafios. Um deles, já apontado por Temer, é a Transposição do Rio São Francisco. O presidente interino já comunicou ao ministro, e também à imprensa, que pretende inaugurar a obra até o final do ano.
Em 2008, a Associação de Magistrados Brasileiros incluiu o nome de Helder Barbalho na lista de candidatos a prefeito que respondiam a processos por improbidade administrativa. A ação contra o peemedebista continua na Justiça paraense.
No âmbito da Operação Lava-Jato, o nome de seu pai apareceu em delação do lobbista Fernando Baiano. A família Barbalho rechaçou as acusações.
